"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Reedificando o que destruí...


"Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor." Gálatas 2.18.
Hoje, enquanto lia a carta de Paulo às igrejas da Galácia, deparei-me com esta advertência. Sei que o apóstolo está se referindo ao perigo de alguém que deixou a justificação pela lei ao receber o evangelho da graça e depois voltou a apelar para a lei que não tem mais poder sobre aqueles que morreram para ela, uma vez que foram crucificados com Cristo. Mas, refleti sobre práticas, modelos e estruturas que abandonamos quando recebemos o senhorio de Cristo, o evangelho do reino, a revelação da igreja e depois de algum tempo resgatamos por costumes, por medo, por tradição, por ignorância ou por acharmos que se não voltarmos ao modelo antigo, não alcançaremos o fruto desejado.
O que abandonamos quando fomos revelados acerca do reino de Deus?
Na verdade, o abandono se deu, por conta de uma revelação fundamental: O primeiro e único fundamento foi JESUS CRISTO É O SENHOR! Jesus Cristo, O Centro. O evangelho do reino, só é do reino porque Jesus Cristo é o Senhor. O senhorio de Jesus é que fez toda a diferença. Foi crer em Jesus "Senhor" que mudou a nossa forma de ler a Bíblia e lidar com Seus mandamentos. Esta revelação transformou nossa visão da salvação, da obra, da liturgia, da eclesiologia, mudou nossa linguagem, nossa missiologia e metodologia, etc. 
Como se deu isso?
Quando Jesus foi revelado como SENHOR de nossas vidas, a Sua autoridade máxima nos levou a buscar e entender que não poderíamos viver para NÓS MESMOS e, portanto, a obra teria que ser feita de acordo com ELE, com o SEU projeto e não mais de acordo o modelo humano que herdamos. Abaixo eu relacionei alguns pontos, só para cooperar com a nossa reflexão:
1.  O propósito eterno de Deus se tornou a visão da obra. Fomos revelados de que Deus quer que sejamos COMO Jesus, para que Jesus seja O PRIMOGÊNITO entre MUITOS irmãos, ou seja que Deus PAI tenha UMA família de MUITOS filhos à semelhança do SEU primogênito JESUS CRISTO. Nisto O PAI é glorificado! (Romanos 8.28-29);
2.  O centro do culto deixou de ser o homem e passou a ser Cristo e isso mudou até a nossa liturgia nas celebrações da igreja. A vida da igreja estava centrada da reunião geral que chamávamos de culto. Descobrimos que o culto começou quando nos rendemos a Cristo e, portanto "o véu que separava, já não separa mais e a luz que outrora apagada, agora brilha e cada dia brilha mais." (letra de uma canção de Asaph Borba). Naqueles dias, até o chamado culto era voltado para os homens. As músicas (chamadas de corinho) eram para esquentar o culto e não podiam ser longas para não cansar os irmãos e convidados. As mensagens, em sua maioria, eram para evangelizar os incrédulos. Formávamos consumidores ao invés de discípulos de Jesus.  A maior contradição é quando O Servo Jesus possui discípulos que não servem. Como seremos à Sua imagem?
3.  A igreja deixou de ser um prédio ou mesmo uma reunião, para ser uma família, um corpo, um exército, um templo, uma casa móvel que ora. O seu culto passou a ser um estilo de vida e os seus encontros maiores foram chamados de celebração.
4. Passamos a nos preocupar com a língua e com a linguagem, pois entendemos que algumas palavras erradas poderiam deformar os novos, como títulos equivocados, adjetivos confusos, termos mal empregados. Exemplo: Paramos de usar a função como título. Pastor não é título, pastor é função, como dentista. Jesus é o Sumo Pastor e não o chamamos de SUMO PASTOR Jesus. E mesmo sendo ELE SENHOR DOS SENHORES, muitas vezes só o chamamos de Jesus. "A minha igreja" deu lugar para "a igreja do Senhor Jesus". O prédio da igreja deixou de ser chamado de igreja, pois igreja somos nós. Também passamos a nos saudar com ósculo santo e nos tratar de forma mais carinhosa como uma verdadeira família. Todos queriam ser discípulos do Senhor Jesus e não apenas "evangélicos".
5. O discipulado se tornou o COMO realizar a obra, pois Jesus se fez MODELO na realização do ministério. A missão deixou de ser INFORMAR CRENTE para FORMAR DISCÍPULOS. Deixamos a informação pela formação - Passamos a entender que a escola dominical, seminários e púlpitos, informam, mas não formam. O discipulado relacional substituiu os seminários, as escolas dominicais, e de uma certa forma o púlpito. Percebemos que o púlpito e as reuniões no "templo" pareciam santificar os encontros da igreja. Em alguns casos o púlpito, diziam os antigos, ficava no santíssimo lugar. A ideia de comparar o prédio da igreja com o tabernáculo trouxe esta confusão. Descobrimos que no nosso quarto, na nossa sala, na nossa cozinha, no nosso quintal, no nosso escritório e até nas ruas, Cristo pode estar presente e ser celebrado, desde que dois ou três congreguem em Seu Nome. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” Mateus 18.20, RA.
     Eu poderia passar o dia inteiro escrevendo sobre as coisas que destruímos por conta das verdades que encheram os nossos corações, mas neste momento eu só quero que alguém leia esta pequena mensagem e reflita sobre a importância de não tornar a edificar aquilo que já foi destruído. O que fazemos por revelação e não por tradição, deve permanecer. O senhorio de Jesus em nossas vidas mudou o centro. O centro da vida, o centro do culto, o centro da obra…
      No amor do Senhor Jesus, Sérgio Franco.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

A Compreensão do Reino


“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;..”. (Mt 6.10).
O Reino de Deus não é um lugar, um território. Não é o céu. Não é a Igreja.
Não é alguma coisa, um objeto, um estado. Gramaticamente falando, a palavra Reino é um substantivo. Existem substantivo que indicam coisas, pessoas, lugares, sentimentos, etc. Mas, também existem substantivos que indicam ação, por exemplo: a palavra salvação é substantivo que indica ação. O dicionário traduz esta palavra como: ação de salvar. Preparação: ação de preparar. Reino é um substantivo que indica uma ação. REINO é uma ação de reinar. O Reino de Deus é uma ação. Essa ação é um ato, é a realidade mais absoluta do universo. O Reino de Deus é o reinar de Deus. Esta realidade não se pode ser vista pelos olhos físicos. Por isso Jesus disse que:
"todo aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus" (Jo 3.3).
O universo não está na deriva, no universo existe um centro e neste centro existe um trono, neste trono Deus está reinando. Ele REINA! E sempre reinou!
O seu Reino é um Reino de todos os séculos e o seu Senhorio de todas as gerações. O seu trono está firme eternamente e para sempre. Ele reina sobre tudo o que existe, Ele sustenta todas as coisas através da palavra do seu poder. Ele é a autoridade suprema do universo, Reina sobre os anjos, sobre principados e potestades, sobre satanás e
seus demônios. Reina sobre as nações, sobre os reis, sobre os homens, sobre a natureza.
Ele é o Senhor da história!O Reino de Deus significa que Ele é o dono de tudo o que existe.
"Ao SENHOR pertence à terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam." (Sl 24.1). Tudo o que existe no mundo pertence ao Senhor. Todos os campos, as montanhas, os mares, os peixes, os animais.
Toda a fauna, os minerais, os homens, tudo, absolutamente tudo pertence ao SENHOR. Legitimamente, por direito inerente, Ele é o criador de tudo. Nós não somos donos de nada, nada é nosso. Nosso corpo, nossa família, nossos filhos, terreno, a casa, o dinheiro, o tempo, a saúde, os dons, os talentos; tudo , absolutamente tudo pertence ao Senhor.Ele é o juiz universal. Um dia todos nós devemos nos apresentar diante dele para presta
rmos contas do que fizemos e o que decidimos em nossas vidas que Ele nos deu se vivemos de acordo com a vontade de Deus ou a nossa. Tudo o que fizemos com os nossos bens que nos foi confiado para que administrássemos.
Nada será escondido neste dia.
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo." (Hb 9.27).
Esse Rei do universo, se fez homem na pessoa de seu filho, o filho de Deus, o verbo eterno se fez carne, o Rei se fez servo, o dono de tudo se fez pobre, o criador se tornou criatura, o juiz deixou a sala do trono para ocupar o lugar do réu, de pecador. Porque? Para quê?Por que todos nós estávamos rebelados contra o seu Reino, pecamos contra Ele, desconhecíamos a sua autoridade, vivíamos como queríamos, mas Ele nos amou. Ele veio para nos salvar, para nos dar uma nova oportunidade. Veio nos chamar para o arrependimento, nos chamar para o seu Reino. Por foi por todas as partes anunciando as boas noticias do Reino, dizendo: dizendo: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho." (Mc 1.15). 
O Reino de Deus chegou? Onde? Como?
Aquele que reina está entre nós, bem-aventurados os que crêem, bem-aventurados os humildes, os que choram, os mansos... por que deles é o Reino de Deus. Daqueles que buscam primeiro o Reino de Deus que desejam que Ele governe a sua vida, as demais coisas são secundárias, o Pai nos dará as demais coisas. Aqueles que quando oram rasgam o seu coração dizendo:
"Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu..." (Mt 6.9-10). Esse filho de Deus, para poder salvar-nos carregou nossos pecados sobre o seu corpo, morreu na cruz em nosso lugar, pagou a nossa condenação. Mas ao terceiro dia, ressuscitou, foi exaltado pelo Pai, se assentou em seu trono, e o Pai o fez Senhor!Para que Jesus seja o nosso Salvador, devemos reconhecê-lo como Senhor.
Por Jorge Himitian. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

As marcas das pessoas que oram


Quando alguém vai a um médico, a primeira tarefa do médico é determinar qual é o problema do paciente. Então ele vai observando os detalhes. Quando lhe damos as mãos ele observa se a mão está quente, fria ou úmida, também observa a forma de caminhar. Tudo isto serve para que ele possa dar um diagnóstico. As enfermidades deixam seus rastros, suas marcas. Ao dar a mão a um irmão e se sua mão é grossa, julgamos que ele trabalha na construção. Se sua mão é suave, julgamos que esta pessoa faz algum serviço leve. Ao abraçar alguém,  pode-se notar se esta pessoa tem ou não muitos músculos. Pois cada coisa que a pessoa faz, deixa as suas marcas. Dito isto, gostaria de falar de umas marcas: as marcas que são deixadas pelas pessoas que oram. As marcas nas pessoas que oram podem ser claramente percebidas. Quando o Senhor nos salvou, nos salvou para termos comunhão com Deus. Antes estávamos separados de Deus, pois o pecado nos separava. Jesus veio para romper a prisão em que o homem se encontrava, não podíamos ter comunhão com Deus. E agora, por Jesus, podemos voltar a ter comunhão com Deus, um novo e vivo caminho com Deus foi aberto. Basicamente a salvação é para ter comunhão com Deus. A salvação não é para ir (apenas) para os céus. É para ser como Jesus, é para ter comunhão com o Pai como Jesus tem. Então as pessoas quando descobrem isto, começam a ter comunhão com Deus e isto deixa as suas marcas. E eu quero falar dessas marcas. Quando Moisés tinha comunhão com Deus o seu rosto brilhava. No caso de Jacó, fez com que ele ficasse manco. Cada um vai tendo as suas marcas na sua comunhão com Deus. Quero mencionar algumas marcas que tem a pessoa que ora:
1 – Uma profunda paz.
Paz perceptível. A pessoa que ora não pode estar em guerra, porque agora temos os mesmos gostos, inclinações, desejos; temos a vontade de Deus. Tudo voltou à ordem. Onde tem ordem tem paz. A primeira coisa que se vê numa pessoa que ora é a paz. Paz no seu rosto e no seu jeito de agir.
2 – Tem uma rápida aparição de Cristo em suas conversas (Mateus 26.69-73).
A pessoa pode falar de futebol, política e até negócio, mas Cristo sempre aparece em suas conversas. Uma pessoa que não ora fala todas essas coisas, mas Cristo não é rapidamente mencionada em sua conversa. Uma pessoa que ora está ávido por falar de Cristo. A pessoa que ora pode falar de política, mas não vê a hora em que Cristo apareça na conversa. As marcas de Cristo são espirituais, e, nos deixam a cada dia, mais parecidos com ele. Um exemplo disso é Pedro, que mesmo tentando se esconder, todos o reconheceram.
3 – Nos libera da fofoca e da crítica.
As pessoas que não oram estão sempre criticando os outros (familiares, vizinhos e até os pastores). As que oram sabem como funciona a oração, conhecem aquilo que Jesus disse aos que oram: Quando estiverem orando, abençoem. Se você não gosta do seu vizinho, você vai orar por ele e vai abençoá-lo. Vai até orar por um cachorro que não te deixa dormir! A pessoa que ora pode até querer falar mal e criticar, mas quando vai a Deus tem que abençoar, é difícil falar mal de alguém para Deus. Quando você ora, você deixa de criticar e de fofocar. Quando você encontra uma pessoa que critica, é porque não está orando.
4 – Somos sensibilizados pelas coisas eternas.
As pessoas que oram vêem a Bíblia como absoluta palavra de Deus e vão à Bíblia para buscar direção e conselho, porque é a palavra de Deus. E você? Que marcas você carrega sobre teu corpo? Elas te identificam como um verdadeiro cristão? Seriam marcas adquiridas verdadeiramente por amor a Cristo, através do sofrimento, das aflições e de uma vida espiritual com Ele? (2 Coríntios 6.4) -  Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias...”
As pessoas que não oram lêem jornal, revista Gente, a revista Caras e a Bíblia também. Mas não oram. As que oram são conscientizadas de que a Bíblia é a palavra de Deus. O que ora crê no que diz a Bíblia. O que ora crê que é santo, que é sacerdote. Ele toma a palavra de Deus como real. Aquele que ora desfruta da vida, o que não ora perde seu tempo. O que ora está consciente de que o diabo existe. O que não ora, o diabo destrói sua família e negócio. Por não orar, não está consciente da ação diabo e sua opressão demoníaca.
Por exemplo, o que não ora escuta qualquer tipo de música. Os que não oram dizem que não devemos ser tão fechados. É porque ele não ora que ele diz isto. Se orar, perceberá satanás nas músicas, e até em músicas clássicas. Muitos autores de músicas clássicas eram possessos por satanás. Realmente não podemos traçar linhas (doutrina)* em todas as coisas, mas posso dizer uma coisa: que satanás tocou em todas as coisas que há no mundo: na arte, na ciência, na matemática.
Se satanás não tivesse tocado estas coisas, você poderia estudar matemática e química e elas apontariam para Deus. O maligno tocou em todas as coisas. Não podemos fugir do mundo, mas temos que saber que todas as coisas foram tocadas pelo diabo. Materialmente, nossa tarefa é redimir as coisas que satanás tocou para Deus. A música deve ser restaurada para Deus, o cientista deve ser restaurado para ver Deus em todas as coisas. O que ora sabe que há coisas em que ele não deve se meter, pois está carregada de coisas do mundo. A TV e a moda, por exemplo, estão carregadas de coisas do mundo. Há moda que pode ser usada, mas a mulher que ora discerne isto. As que não oram têm decote até o umbigo! Elas dizem que é por causa do calor. Se forem em oração a Deus, Ele vai mostrá-las a carga satânica que há no mundo. O que não ora não discerne satanás e o mundo. O que ora está consciente da existência do inferno. Ninguém vê por aí este tema para retiro: “Cuidado com o inferno”. A pessoa que mais falou do inferno foi Jesus. O que ora tem consciência dos céus. A Bíblia fala muito dos céus. O que ora quer ouvir mais falar dos céus. Se sente como um estrangeiro aqui sente que aqui não é o seu lugar. Quando chega perto da morte diz: Ah, me falta pouco para entrar nos céus! O que não ora diz: “Eu tenho medo da morte, que eu não morra!”. A Bíblia está cheia destas coisas sobre os céus e o inferno*, porque foram escritas por pessoas que oram. Para os que oram as coisas temporais estão perdendo o valor.
5 – O desejo de orar sem cessar.
Este foi um dos versículos que mais gerou conflito em mim. O texto diz: orai sem cessar (1Tessalonicenses 5.17). Como orar sem cessar? Pedi a Deus que me explicasse. Ele me disse que quando os versículos não tem explicação são os mais fáceis para se viver. E me veio uma lista de pequenos versículos sem explicação (andar em espírito, alegrai-vos sempre, etc...). Que tenho que fazer se não há explicação? O Senhor me disse:
- Crês que é possível orar sem cessar?
- Sim. Eu disse.
- Diga: amém!
Aí eu disse:
- Orai sem cessar, amém! Eu creio!
O Espírito Santo começou a produzir o orar sem cessar em mim. Então eu entendi Cantares que diz: “Eu dormia, mas o meu coração estava velando” (Cantares 5.2)*. Eu acordava a noite orando, a partir daí foi fácil orar sem cessar. Você não tem que questionar o versículo, quando você diz amém a este versículo, você começa a orar sem cessar. Divido este orar sem cessar em duas partes: ter um tempo específico de oração e, logo, todo o dia. A pessoa pode trabalhar e estar orando, ora em línguas, canta, sorri para Deus. Enquanto dirige vai cantando, mesmo em tempo difíceis vai orando, pois o espírito vai orando.
6 – Vive o presente com Deus (Ap 17.8).
Esta é uma passagem que fala da besta: “A besta era, não é e aparecerá”. A besta é satanás. E aqui fala da influência que a besta tem nas pessoas: É no passado ou no futuro. No presente não tem influencia, pois: “Era, não é e será”. A besta nos leva a uma máquina do tempo, nos translada para o nosso passado ou futuro, para que não vivamos o nosso presente. Quão diferente é Jesus: “o que era, o que é e o que virá”. Ele está em todos os lados. Influencia o teu passado desde o teu presente e também o futuro. A pessoa que ora vive o presente. A pessoa que não ora sempre está pendente do seu passado ou do futuro. Mas não desfruta do seu presente. Vive equivocadamente, desperdiça o seu tempo. Porque não sabe que Deus está presente, está no meu “presente”. O que não ora vive de coisa que não existe: o passado não existe, nem o futuro ainda existe. O guiar do Espírito não é para o passado, nem para o futuro é para agora. O enchimento do Espírito é para agora. Os que não oram sempre trazem o passado ao presente. Por isso falamos que o nosso passado foi curado, desde o presente indo até ao passado. Os que não oram sempre estão preocupados com o futuro: o filho, o neto, o trabalho. Esta é uma marca profunda nas pessoas que oram: Vivem este lindo presente com Deus. E o diabo não tem influencia nem poder no presente. Só no meu passado e no futuro. Só entende isto os que oram e ficam marcados e desfrutam o dia de hoje, a situação de agora. 
Meu presente é com Deus.
7 – O que ora recebe visitação do Senhor.
Ao contrário dos que oram, os que não oram tem que escutar o testemunho dos outros, ou ler um livro do Benny Hinn. O que ora tem visitação de anjos, escutam a voz audível de Deus, seguem-se sinais, prodígios e milagres. Tem sonhos, visões, se lhe abrem o mundo espiritual. Os dons lhe surgem muito facilmente.
Conclusão
As pessoas que oram são santas. As que não oram sempre estão na borda do abismo. Fazendo como um equilibrista, fazendo equilíbrio no precipício. As pessoas que oram são santas na sua maneira de falar, de pensar, são abertas rapidamente à confissão de pecados. Isto porque oram! As que não oram deixam amontoar os seus pecados e cada vez tem menos vontade de orar e de estar na igreja.
* Palavra compilada por Chico Ferreira, de uma ministração do irmão Victor Rodrigues, da Argentina.