"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dias de comunhão em Franca - SP

"A meus irmãos declararei o teu nome; cantar-te-ei louvores no meio da congregação" (Salmos 22.22).

Estivemos reunidos na casa de Clayton, Márcia e Luísa em Franca - SP. Foi um tempo de benção e comunhão. O reino de Deus tem sido anunciado entre os irmãos. Segue algumas fotos do grupo que se reúne em sua casa:




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Turbulência passageira


Hoje pela manhã ao meditar no evangelho de João, um versículo me chamou a atenção: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” (João 14.1), me fez lembrar, de um vôo que fiz de Curitiba a Londrina no Paraná. O vôo atravessou um período de muita turbulência e neste momento muitas coisas passam pela nossa cabeça. Recordo-me que no auge da turbulência me vi orando a Deus e clamando por livramento. E com muita paz o vôo aterrissou em Londrina, e apesar de muita aflição todos chagaram intactos ao solo.
O contexto deste versículo é um momento de muita agitação para os discípulos: Jesus acabara de anunciar que havia um traidor entre eles, anunciou ainda, que Pedro o haveria de negá-lo por três vezes. E neste clima Jesus anuncia estas palavras que além de trazer paz, nos da direção de quem é Jesus: O único caminho que nos leva ao Pai! (Jo 14.6).
Não sei como está o seu coração neste momento, mas queria te dizer algo, em meio a lutas e turbulências, independente de situações ou circunstâncias que podemos estar enfrentando e nos deixando agitados e aflitos. As palavras de Jesus devem ser balsamo para nossas vidas: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”

domingo, 20 de novembro de 2011

Para meditarmos!

O que você tem feito para edificar Deus em sua vida?
Você anseia por passar tempo com Deus no estudo de Sua palavra ou isso é uma obrigação para você?
Precisamos ter a compreensão e gratidão por tudo que Deus nos tem ensinado sobre Si mesmo e Seu amor por nós.
Que Deus possa sempre nos surpreender com alegria renovada no tempo em que passamos com Ele!    

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dia de comunhão em Itapira/SP

  Neste feriado do dia 02/11, passamos o dia em comunhão com os irmãos Davi e Rosineide e sua filha Anna Luiza, foi um tempo de benção para nossas vidas. Segue abaixo algumas fotos deste momento:




terça-feira, 12 de julho de 2011

Andar em sabedoria


Efésios 5.15 “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, 5.16 remindo o tempo, porque os dias são maus. 5.17 Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.”
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios...” Esta palavra indica que somos espiritualmente iluminados, para nos tornarmos sábios, dotados de conhecimento. O uso adequado da luz permite que o olho veja com mais exatidão. Portanto uma vez que a luz de Cristo esta em nós, podemos ver claramente como devemos andar.
Recebemos sabedoria (Ef 1.8) e sendo assim podemos orar pelo espírito de sabedoria (Ef 1.17) por isso precisamos demonstrar a sabedoria de Deus em nossas vidas (Ef 3.10). Viver em retidão é prova de sabedoria. Paulo apresenta varias razões para andarmos de forma sábia:
1. A vida é curta (remindo o tempo... vs.16a);
2. Os dias são maus (... porque os dias são maus. Vs.16b);
3. Deus nos deu uma mente (Por esta razão, não vos torneis insensatos... vs.17a);
4. Deus tem um plano para nossas vidas (mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. Vs.17b).
Os versos 15 a 17 definem o andar da sabedoria em dois pontos: 1. Andar em sabedoria nos ajuda há aproveitar as oportunidades e 2. Andar em sabedoria nos capacita a discernir a vontade de Deus para nós.
1. Andar em sabedoria nos ajuda há aproveitar as oportunidades
5.16 "remindo o tempo, porque os dias são maus."
A tradução mais correta para este versículo é: “usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus.” E aqui neste texto tem o sentido de tirar o maior proveito do tempo. Kairos: tempo de oportunidade (momento certo, ocasião oportuna). E não chronos: Um período de tempo (uma duração). Paulo é bem pratico no seu ensino. Andar em sabedoria diz respeito ao uso adequado do tempo, e não apenas o espaço do tempo que cada dia contem, mas sim, o tempo apropriado, as oportunidades que Deus tem preparado para nós. A algumas semanas ouvi uma noticia que me deixou pensativo: 
Aumenta número de casamentos depois do terremoto no Japão
A tragédia que atingiu o Japão teve uma conseqüência inusitada: aumentou o número de casamentos. Pelo jeito, diante de tragédias, as pessoas decidem agir. Elas se dão conta de que a vida é curta e, para ser feliz, não se pode perder tempo. Um rapaz acha que as pessoas sozinhas ficam mais carentes quando passam por uma tragédia. Um casal disse que vai se casar em breve, mas diz que a data já estava marcada. Outro casal, já casado, disse que os dois enfrentaram o terremoto juntos e isso fez com que eles valorizassem mais a relação e a família. Historiadores dizem que as grandes tragédias naturais que atingem o Japão sempre provocam profundas mudanças sociais. Para um país com uma das menores taxas de natalidade do mundo, com a população encolhendo e envelhecendo, só há um remédio: o amor.
Podemos definir também a expressão remir o tempo como aproveitar o tempo. Como cristãos temos que usar o tempo (Como usar nosso dinheiro, nossas capacidades, nosso conhecimento, nossa mente...) em nosso favor, o tempo não é nosso inimigo. Satanás tenta tirar proveito deste mundo tão corrido que vivemos, e assim, podemos cometer o erro de usar o tempo de maneira a não aproveitar as oportunidades que nos aparecem. A característica de nossos dias é gastar mais e mais tempo sem ter nenhum benefício para as coisas celestiais.
2. Andar em sabedoria nos capacita a discernir a vontade de Deus para nós.
“Confie no SENHOR de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo. Não fique pensando que você é sábio; tema o SENHOR e não faça nada que seja errado. Pois isso será como um bom remédio para curar as suas feridas e aliviar os seus sofrimentos.” (Pv 3.5-8).
Nada é mais importante na vida do que descobrir e praticar a vontade de Deus. A coisa mais importante na vida do cristão é estar no centro da vontade de Deus. A pressão que temos passado nesses dias nos leva a correr o risco de sairmos da luz de Cristo e andarmos na insensatez de confiar em nossos próprios meios e entendimento. Precisamos voltar a uma busca sincera a vontade de Deus para nós a cada dia como Paulo diz no verso 10 provando o que é agradável ao Senhor. O Senhor nos tem capacitado com dons e sabedoria para conhecermos, compreendermos e ai então, fazermos a vontade de Deus como prioridade em nosso dia a dia.
Nestes dias em que vivemos somos tentados a tomar decisões rapidamente, e assim não buscamos conselho e confiamos tão somente em nossos sentimentos e circunstâncias que nos envolvem.
PROVÉRBIOS 4.20-27 diz assim: "Filho, preste atenção no que eu digo. Escute as minhas palavras. Nunca deixe que elas se afastem de você. Lembre delas e ame-as. Elas darão vida longa e saúde a quem entendê-las. Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos. Nunca fale mentiras, nem diga palavras perversas. Olhe firme para a frente, com toda a confiança; não abaixe a cabeça, envergonhado. Pense bem no que você vai fazer, e todos os seus planos darão certo. Evite o mal e caminhe sempre em frente; não se desvie nem um só passo do caminho certo."
Concluindo, temos vivido dias onde a sabedoria de Deus tem sido pouco utilizada pelos cristãos. O mundo e suas vãs filosofias tem tido uma primazia na vida dos discípulos, por isso precisamos ter a graça de buscar nas palavras do salmista inspiração para nosso dia a dia: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida." (Pv 4.23).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como Eu fiz, façais...

“Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:13-15).



No Evangelho de João vemos o Senhor Se inclinando algumas vezes. Em uma das vezes para escrever na terra. O resultado foi o perdão de uma mulher adúltera (João 8). Em outra ocasião, Ele Se inclina para lavar os pés dos discípulos (João 13). Uma vez para trazer perdão a uma pecadora. Outra vez para deixar exemplo aos santos.
Perceba que o Senhor Jesus não disse que devemos fazer o que Ele fez, mas como Ele fez. O que Ele fez? Ele Se humilhou e serviu outros. Esse é o verdadeiro coração de um servo. Humildade não é pensar pouco sobre si mesmo, é absolutamente não pensar em si. O mundo diz que devemos subir o mais alto que pudermos, não importa em quantas cabeças tenhamos de pisar para chegar onde queremos. Porém, o Senhor Jesus nos ensina aqui que a real grandeza vem de se descer o mais baixo possível para o bem de outros!
É bom lembrarmos que antes do Senhor Jesus começar essa ilustração sobre humildade, os discípulos estavam discutindo entre si quem seria o maior deles. O Senhor Jesus então colocou diante deles e de nós o segredo da genuína grandeza: Pensarmos nos outros! Ele sabia que todas as coisas haviam sido entregues em Sua mão. Mas não lutou para conquistar honra e posição elevada para Si mesmo. Essa também não é nossa luta. O que temos de entender é quem somos em Cristo e o que temos por causa d’Ele (Efésios 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”).
O Senhor Jesus nos deu o exemplo para que pratiquemos esse tipo de serviço em prol de outros. E o que significa lavar os pés hoje em dia? Talvez encorajar, aliviar e servir as pessoas. Talvez deixá-las em melhor estado do que antes de nos encontrarmos com elas. Descubra como você pode lavar alguns pés hoje!!!

sábado, 7 de maio de 2011

Uma carta para Deus!

“Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós outros ou de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.” (2ª Coríntios 3.1-3).


Gostaria de destacar algumas preciosas verdades desse texto:
A verdade escrita no coração é a mais legível mensagem de Deus
“... Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.”
O mundo nem sempre lê as escrituras, mas ele está sempre nos lendo. Somos uma carta aberta sobre os olhos do mundo. Nossa vida é um outdoor de Deus estampado diante dos olhos das pessoas ao nosso redor. Nossa vida é uma espécie de megafone de Deus para os ouvidos em nossa história. Cada um de nós somos uma propaganda de Cristo.
Juan Carlos Ortiz (em seu livro O Discipulo), diz que somos o evangelho que é lido pelo mundo. Cada um de nós sendo uma tradução do evangelho as pessoas.
Jesus é o próprio autor desta carta, por isso não cabe nada além que ele mesmo queira escrever. Nenhuma mensagem espúria pode ser gravada em nossa vida. Por isso o pecado não pode reinar, nenhum parágrafo desta carta pode macular a honra do autor. Somos um poema, carta de Cristo.
A verdade escrita em nosso coração é a mais duradora mensagem de Deus
“... escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.” (vs. 3).
A mensagem do evangelho não é escrita com tinta que se apaga, mas escrita pelo Espírito de Deus. Ela é escrita em nossos corações. Quando nos convertemos a Cristo e nos batizamos somos selados pelo Espírito Santo, por isso ninguém pode desfazer a obra de Deus em nós. Ninguém pode apagar a escrita do Espírito Santo nos corações transformados pelo evangelho.
A tinta é perecível, ela se apaga. Mas o que tem sido escrito em nossas vidas é espiritual e permanente. O E. S. não esta produzindo em nós uma caricatura de Cristo, mas nos transformando de glória em glória na própria imagem de Cristo:
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (vs. 18).
A verdade escrita no coração é a verdade mais convincente de Deus
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens...” (vs. 2).
Uma vida transformada pelo evangelho é o melhor visual para a pregação do evangelho. A vida transformada dos crentes em corintos era a carta de recomendação de Paulo (1ª Co 6.9-11).
Só o evangelho de Cristo transforma vidas. Só a verdade de Deus ilumina os olhos daqueles que estão mergulhados na escuridão do preconceito e nas trevas espessas do pecado. Nenhuma mensagem é tão impactante do que a de uma vida transformada pelo poder de Deus.
Certa vez um incrédulo começou a questionar a fé de um recém convertido, e sua fé nas verdades da Bíblia e seus milagres.
- Assim perguntou-lhe: “Você ainda acredita nesse relato de que Jesus multiplicou pães e peixes e transformou água em vinho?”
- O novo convertido respondeu: “Eu acredito firmemente nisso.”
- “Mas como você pode explicar isso? Perguntou incrédulo.
- “É que na minha casa, Jesus transformou cachaça em comida. Ódio, em amor. Brigas, em solidariedade, trevas em luz e perdição em salvação!”
Nossas vidas precisam ser um relato vivo e real na vida das pessoas que fazem parte de nosso dia a dia. Vidas transformadas, casas transformadas, casamentos transformados...
A verdade que esta sendo gravada em nós é a mais profunda mensagem de Deus. A lei foi gravada em tabuas e fora de nós, mas a nova aliança está sendo gravada dentro de nós (nos corações). A primeira nos fala o que devemos fazer para Deus, a segunda, o que Deus faz por nós!
Concluindo, Paulo depois de descrever as marcas de uma vida vitoriosa, faz uma pergunta que nos constrange: (2ª Coríntios 2.16) “Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas?”
Ele não dá a resposta imediatamente. Somente no Cap. 3, ele nos mostra a verdade e responde a esta questão: “não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus...” (2ª Co 3.5).
Paulo nos ensina que nossa pregação tem que ser baseada naquilo que Deus tem feito por nós, e essa é a diferença principal de vivermos a nova aliança. A velha aliança nos ensina a fazer o melhor para Deus, mas a nova aliança nos ensina que Deus fez tudo por nós.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Viver para a glória de Deus


“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1ª Co 10.31). Vivemos para glorificar a Deus e desfrutar d’Ele para sempre. Deus é mais glorificado em nós quanto mais nos deleitamos n’Ele. Deus é tremendamente feliz. Sua felicidade é o prazer que tem em si mesmo. Antes da criação Ele se alegrava na imagem de sua glória na pessoa de seu filho (Jo 17.5, 24). Depois se alegrou na obra da criação e da redenção. E essa obra alegra o coração de Deus porque refletem Sua glória (Ef 1.6, 12 e 14).

Deus e não os nossos interesses deve ser o centro da nossa vida. Vivemos para Ele e não para nós mesmos. Fomos criados para o Seu louvor, criados, sustentados, remidos, abençoados e galardoados por Ele. Qualquer outro propósito na vida que não seja a glória de Deus está fora do foco. O texto de Paulo deixa muito claro: “comemos e bebemos para a glória de Deus.” Trabalhamos e descansamos para a glória de Deus. Casamos e permanecemos casados para a glória de Deus. Constituímos família e educamos os filhos para a glória de Deus. O Senhor se alegra em nossas vidas como o noivo se alegra com sua noiva. Somos seus filhos herdeiros, somos herança de Deus, a menina dos olhos do Senhor, um poema em suas mãos.
Então como podemos glorificar a Deus?
Fazendo as coisas comuns do dia a dia para a glória do Pai (1ª Co 10.31)
Todas as coisas tem um significado quando as fazemos por meio de Deus e para a sua glória. Comer, beber, trabalhar, estudar ou qualquer outra coisa torna-se um louvor para a glória do Pai, quando compreendermos que fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras. Quando praticamos as boas obras para as quais fomos formados, o nome de Deus é glorificado. Lutero dizia que devemos caminhar na estrada que nos liga do dia a dia ao santuário na mesma devoção. Precisamos resgatar o princípio bíblico que nos ensina que tudo o que fazemos, fazemos em nome de Cristo (Cl 3.17) e para a glória de Deus (1ª Co 10.31).
Deixa-me exemplificar isto: O agricultor no campo semeia, rega e colhe para a glória de Deus. O professor ensina para a glória de Deus. O medico cuida de seus pacientes para a glória de Deus. O comerciante vende seus produtos e atente os seus clientes para a glória de Deus. Não podemos fazer diferença entre o zelo que prestamos a Deus em nosso dia a dia (trabalho, escola, casa, em família, etc.) de quando nos reunimos para adorá-lo em comunidade aos domingos. Lembre-se fomos criados para o Seu louvor!
Oferecendo nosso corpo como instrumento para glória de Deus (1ª Co 6.20)
“Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1ª Co 6.20).
Ao sermos libertos da escravidão do pecado, os membros do nosso corpo deixam de ser instrumentos de iniqüidade para ser instrumentos de justiça (Rm 6.13). O nosso corpo ao invés de ser um poço para o pecado passa a ser templo do Espírito Santo, habitação do Deus vivo. O nosso corpo não foi criado para a impureza, mas para a santidade (“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;” Hb 12.28). Temos o privilegio de desfrutar de tudo o que Deus criou para o seu louvor, não podemos esquecer deste detalhe: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.” 1ª Tm 6.17-19.
Vivendo para abençoar outras pessoas (2ª Co 4.15)
“Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.” (2ª Co 4.15).
Deus é glorificado em nós quando expressamos a compaixão de Cristo pelas pessoas. Deus ama, socorre, consola e anima as pessoas por meio de nós. Somos o corpo de Cristo em ação na terra. Quando as pessoas tributam a Deus ações de graças pelo bem que lhe fazemos, isso traz glória ao nome de Deus. Jesus foi muito claro em seu ensino no sermão do monte, quando afirmou: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16).
Concluindo, precisamos demonstrar afeição a Deus através de nossos atos diários. Ter em nosso coração alegria em adorá-lo, estar atento com as coisas de Deus e não cessar de falar do Seu doce nome. “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1ª Co 10.31).

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Coração pastoral


Na carta pastoral de Paulo a Filemon, podemos ver um manual de relacionamentos, pois ela trata de amor, perdão, restituição e reconciliação. Seus ensinos continuam vivos, atuais e oportunos até nossos dias. Por isso, é importante destacar algumas questões que Paulo trata nesta carta e aplicar em nossas vidas:
1. Paulo destaca o relacionamento de Filemon com Deus e com os irmãos (vs. 4-5). Paulo agradece a Deus em oração pelo relacionamento de Filemon com Jesus e com os irmãos. Filemon tem fé em Jesus e amor pelos irmãos.
  • Qual foi a última vez que você agradeceu a Deus pela vida de uma pessoa e disse isso para ela?
  • Às vezes só enfatizamos os pontos negativos na vida do discípulo, e nos esquecemos de elogiar os pontos positivos.
2. Paulo destaca que a fé que Filemon tinha era demonstrada pelas obras (vs. 6). Filemon tinha uma fé operante. Sua fé atuava pelo amor (Gl 5.6). Paulo lembra a Filemon a demonstrar sua fé perdoando a Onésimo. Como discipuladores precisamos demonstrar nossa fé através de ações e gestos de amor e cuidado pelo discípulo.
3. Paulo enfatiza os efeitos do amor de Filemon na vida das pessoas (vs. 7). Eu quero dizer que vocês são uma benção! Dizer que temos sido abençoado pela vida dos discípulos. As pessoas a qual cuidamos, são consolados por meio de nossas vidas e ministérios. A sua casa é um Oasis (um lugar de benção para os discípulos). Sua vida tem sido um refrigério para os seus discípulos. O amor cristão sempre abençoa as pessoas:
  • Demonstra gratidão pelos outros (vs. 4)
  • Procura o bem dos outros (vs. 10)
  • Ajuda-os a carregar o fardo (vs. 18)
  • Acredita no potencial das pessoas (vs. 21).
4. Precisamos aprender a nos identificar com as dificuldades e falhas dos discípulos (vs. 18 e 19). Precisamos entender as falhas dos irmãos, ter compaixão por seus erros. As pessoas estão vivendo como escravos neste mundo sem ter consciência da graça de Cristo em suas vidas. Paulo não sugere que Filemon ignore os crimes de Onésimo. Cristo morreu na cruz e nossos pecados foram lançados sobre Ele (1ª Pe 2.24). Quando confiamos n’Ele, Sua justiça é lançada sobre nós. Então, Deus nos recebe como recebe seu filho.
5. Precisamos exercitar tanto a restituição quanto o perdão (vs. 12, 17 a 20). Quando nos convertemos sofremos uma profunda transformação em nosso caráter. Se roubávamos, não roubamos mais! Aprendemos a assumir nossas responsabilidades por nossos atos. Paulo assume a responsabilidade por Onésimo, mas também encoraja a Filemon a perdoar. O perdão é a marca de um verdadeiro discípulo! É deixar a outra pessoa livre e ficar livre também.
6. Precisamos entender que uma pessoa que se converte a Cristo se torna uma pessoa útil nas mãos de Deus (vs. 11). Jesus transforma um escravo fugitivo e o faz livre, santo, útil para Deus. Um discípulo precisa ser uma benção! Ele não é mais a mesma pessoa. Suas palavras mudam, sua conduta muda, suas atitudes mudam. Antes o que era problemas e vergonha agora é benção! Um discípulo é uma benção permanente! (vs. 15). E assim Paulo termina esta carta com um ensino ainda mais precioso:
  • Quando se faz as coisas do jeito de Deus, os resultados sempre transcendem as expectativas (vs. 21).
  • Tudo o que Deus faz, o faz pela intercessão de seu povo (vs. 22) o Senhor opera suas bênçãos por intermédio das orações da igreja. Quando a igreja ora, ela move o braço daquele que governa o mundo.
  • Jamais devemos deixar de valorizar as pessoas que estão a nosso lado (vs. 23, 24).
A graça deve sempre estar presente desde o início até o fim de nossas vidas (vs. 3 e 25). Paulo nos mostra que tudo que fazemos na obra precisa ser pela graça de Cristo em nós e através de nós.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um bom ano!

Que neste novo ano, você alcance a sabedoria de desfrutar da simplicidade da vida e de doar-se às pessoas ao seu redor.



"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio" (Salmo 90.12)