"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Onde temos investido nosso talento?


“E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.” (Mateus 25.15).
Jesus o mestre incomparável, nos ensinou por meio de parábolas. Elas são janelas que lançam luz em nosso entendimento e chaves para abrir as portas da nossa compreensão. Nesta parábola Jesus usa a palavra talento, que era o peso de 30 kg de prata que era equivalente a seis mil denários, para descrever-nos o sentido de uma fé e capacidades que Deus concede a cada cristão. Deus nos capacita com dons e talentos para usarmos com sabedoria em nossa tarefa de ser e fazer discípulos.
1. Os talentos são distribuídos a todos!
      “E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um...” (Mateus 25.15).
      Todos nós temos aptidões naturais. Estas aptidões precisam ser cultivadas e desenvolvidas. Essas aptidões são variadas e distintas. Não recebemos todos as mesmas aptidões e nem recebemos na mesma proporção. Cada um recebe os talentos de acordo com sua capacidade. Deixa eu te dizer algo aqui: “Deus nunca vai te dar algo que você não consiga realizar!” Aqui podemos entender que todos nós temos um trabalho a desempenhar e um propósito na vida. Por exemplo: Todos nós temos capacidade de produzir para o nosso sustento e para socorrer os que estão ao nosso redor. Não somos um membro inativo do corpo e nem uma peça descartável da máquina: Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Efésios 4.16). Fazemos parte dessa engrenagem que faz mover a família, a igreja e a sociedade rumo ao seu propósito estabelecido por Deus.
       2. Os talentos são distribuídos na medida da nossa capacidade!
      “a cada um segundo a sua capacidade...” (Mateus 25.15).
      Jesus conta nessa parábola que um servo recebeu cinco talentos, outro, dois e o último, um. Os talentos são distintos, em quantidades variadas, porque somos diferentes um dos outros. No corpo, há muitos membros e cada um exerce a sua função de acordo com sua capacidade para o bem do corpo. Assim somos nós! Não apenas temos aptidões distintas, mas, também, capacidades variadas para o bem do próximo. E deixa eu te dizer algo, temos recebido do Senhor aquilo que podemos desenvolver. Cada um recebe na medida de sua capacidade. DEUS NUNCA VAI COBRAR ALÉM DO QUE NOS DEU! A quem muito é dado, muito é exigido: ”A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido". (Lucas 12.48).  Cada um deve trabalhar na medida de suas forças e conforme o dom que recebeu.
      3. Os talentos que recebemos são distribuídos para serem cultivados!
      “...saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.” (Mateus 25.16).
      Os talentos não são para ser guardados, mas para ser desenvolvidos. Não podemos enterrar nossos talentos. Somos chamados por Deus para cultivar com todo a nossa força e determinação a semente do reino de Cristo, que tem sido confiada a nós. Nossa vida não é como uma represa de águas paradas, mas deve ser um rio que leva o dom da vida por onde passa. Nossa vida não é como um tesouro escondido, mas como uma fonte de bênçãos para aqueles que nos cercam. Jesus elogiou, nesta parábola, os servos que investiram, trabalharam e apresentaram seus talentos em dobro. Mas há uma palavra de severa para quando não investimos o nosso talento, seja por medo, preguiça ou aquilo que nos faz investir nosso talento naquilo que o Senhor não mandou e assim acabamos enterrando nosso talento. Quando não usamos nosso talento para o Senhor ele não circula e deixamos de fazer uso de nossas capacidades espirituais e neutralizamos o agir do Espírito Santo em nós, ficamos insensíveis e nos isentamos da responsabilidade de ser e fazer discípulos. 
      Concluindo: Os talentos que recebemos quando distribuídos e cultivados serão recompensados!
“    Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25.21).
      Os dons de Deus quando usados se multiplicam, pois transformam nossa vida de tal maneira que ficamos em condição de receber muito mais da graça que nos oferece o Senhor: O amor gera mais amor, a fé gera mais fé e a obediência a palavra de Deus produz em nós uma fonte de virtude que vai influenciando o nosso ambiente.  Onde você tem investido os talentos que Deus te deu? Você tem crescido e levados outros a crescer na graça e no conhecimento de Cristo? Você tem exercido seus dons e talentos para a glória de Deus? Lembrem-se nós vamos apresentar a Deus os frutos de nosso trabalho e não podemos nos achegar a Ele de mãos vazias!