"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pregar o evangelho: nosso compromisso e nossa paixão!

“A palavra está perto de você, está em sua boca e em seu coração, isto é, a palavra da fé que estamos proclamando: Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.” (Romanos 10.8-9).
Ao ler esse versículo precisamos entender e assumir: “A palavra está junto de mim, perto de mim e é minha responsabilidade proclamar essa palavra, não há outra saída.” Outro ponto importante sobre essa citação que Paulo fez foi que ao pregarmos Cristo precisamos distinguir duas coisas:
1)      A condição: Aceitar a Cristo é receber o Seu Senhorio. A pessoa que for semeada com essa palavra precisa também ter clareza que receberá junto o Senhorio de Jesus, esta é a condição;
2)      O benefício: Aceitar a Cristo é receber a Salvação gratuita, quão grande benefício! Jesus passa a ser salvador, após alguém confessá-Lo e aceita-Lo como seu Senhor.
Vivemos em tempos que o Senhor deseja tirar de nós tudo aquilo que não provém d’Ele. Um tempo do alcance da revelação sobre o significado puro do amor que Ele tem por nós, pois sem compreender esse amor, não posso amar meu próximo. Como dar aquilo que não conheço? Busquemos a verdadeira revelação sobre o amor que nos encontrou.
Por fim, a mensagem é essa: “Não deixe de pregar o evangelho, o amor do Senhor, para todo àquele que estiver perdido ao seu redor. Pelo contrário: feche este compromisso com Aquele que te livrou do abismo em que você vivia.” Leia a frase abaixo e repita em alta voz, como uma escolha de quem deseja intensamente fazer a diferença nos lugares por onde passa:
“Cristo em mim é a palavra de consolação, Cristo em mim é a libertação dos oprimidos, Cristo em mim me faz um alguém santificado, Cristo em mim é a esperança da Glória.”
(Jorge Himitian).

domingo, 20 de abril de 2014

Quem está à porta?


Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. Constantemente, em suas orações, ele pedia que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento. Um dia, Jesus bateu à sua porta. Ele, maravilhado, convidou-o a entrar, e Jesus sentou-se no sofá da sala. Na mesinha de centro encontrava-se uma Bíblia aberta no Salmo 91. Numa das paredes estava pendurado um bordado  com o Salmo 23 e na outra um quadro da santa ceia.
“Senhor Jesus”, disse o jovem, em primeiro lugar gostaria de dizer que é uma honra recebê-lo em minha casa, conforme o Senhor deve saber,estou passando por algumas dificuldades e preciso muito da Sua ajuda...
“Filho”, interrompeu Jesus, antes de conversarmos sobre os seus pedidos, gostaria de conhecer sua casa. Onde é que você dorme?  No mesmo instante o rapaz se lembrou que guardava, no quarto, umas revistas terríveis e se apressou em dar uma desculpa: “Não, Jesus, lá não! Meu quarto não está arrumado!”  Bem, disse Jesus e a cozinha, posso conhecer sua cozinha? O rapaz lembrou que na cozinha havia algumas garrafas de bebida que ele não gostaria que Jesus visse. Senhor, desculpe, mas prefiro que não, respondeu o rapaz, a minha cozinha está vazia, não tenho nada de bom para oferecer-Lhe.
Neste instante, um barulho forte interrompe a conversa.  Pam, pam, pam...! Era alguém que batia furiosamente na porta da cozinha. O rapaz se levantou, assustado, e foi ver quem era. Abriu a porta meio desconfiado, e viu que era o diabo. Sai da frente que eu quero entrar!, gritou o tentador. De jeito nenhum, respondeu o rapaz, e assim começou a briga. Com muita dificuldade o homem conseguiu empurrar o diabo e fechar a porta.
Cansado, o rapaz voltou para a sala e continuou:  “Então, Jesus”, disse ele, como eu estava falando com o Senhor, estou precisando de tantas coisas...  Mas, outra vez a conversa é interrompida por um barulho forte que vinha da janela do quarto. O rapaz correu para ver quem era e ao abri-la se deparou, novamente, com o diabo: “Agora não tem jeito, eu vou entrar!”, disse o inimigo. Mais uma vez o rapaz se debateu com ele e conseguiu trancar a janela. “Senhor”, disse ele, desculpe a interrupção, conforme lhe dizia... Outra vez, dos fundos da casa, se ouvia tamanho barulho como se alguém quisesse arrombar a porta. Era novamente o diabo: “Eu quero entrar!”  O rapaz, já exausto, lutou com ele e conseguiu mantê-lo do lado de fora. Ao voltar, contrariado, disse a Jesus:  “Eu não entendo. O Senhor está na minha casa e por que o diabo fica insistindo em entrar?”  Sabe o que é meu filho, explicou Jesus, “é que na sua casa você só me deu a sala.” O rapaz humildemente entendeu a lição de Jesus e fez uma faxina na casa para entregá-la aos cuidados do Senhor.  Neste instante, o diabo bateu mais uma vez à porta.    O rapaz olhou para Jesus sem entender, e o Senhor disse: “Deixa que eu vou atender.”  Quando o diabo viu que era Jesus, que atendia a porta, disse:  “Desculpe, foi engano,” e sumiu rapidinho.
Você tem permitido que Jesus reine em todas as áreas de sua vida? Pense nisso!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Agir por instinto


“Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos...” (Lucas 19.42).
Certos pássaros migratórios mantidos em cativeiro se tornam irrequietos assim que o outono começa. Sabem por instinto que é tempo de voar para climas mais quentes. Eles se agitam na gaiola e, se a porta estivesse aberta, voariam para lugares ensolarados. Mas como permanecem fechadas, sua inquietação desaparece assim que o período migratório acaba. Eles não mais demonstram inclinação para voarem, mesmo se as portas da gaiola fossem abertas.
Há momentos em que o Espírito Santo age poderosamente em nossa alma e espírito. Sentimos o desejo de escaparmos da escravidão do pecado, de quebrar as cadeias das paixões mundanas, e encontrar segurança e aconchego nos braços amorosos do Senhor Jesus Cristo. Mas se o amor pelo mundo, o temor do homem, ou o prazer fugaz do pecado forem mais fortes que o desejo por santidade e uma vida de quebrantamento, os esforços da bondade de Deus que nos levam ao arrependimento (Romanos 2.4) cessam, e a oportunidade se perde para sempre. A voz do Espírito Santo, que adverte e incentiva, se cala, todo o anseio por uma vida de santidade some e voltamos à velha rotina. E qual será o fim disso? Quem ouvir a voz do Espírito Santo falando hoje é chamado para segui-Lo hoje, para que o Senhor Jesus não tenha de chorar sobre você e dizer: “Pois não conheceste o tempo da tua visitação” (Lucas 19.44). “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 3.15).


terça-feira, 1 de abril de 2014

O derramamento do Espírito Santo


Outro dia me veio um pensando se hoje em meio a tanta maldade e descrença seria possível o Senhor enviar um derramamento do Espírito Santo para nós? Como seria possível ver a manifestação da gloria do Pai em meio a tanta impiedade. Comecei a orar sobre este peso e o Senhor me trouxe a memoria todas as maravilhas que Ele fez em minha vida, experiências vividas em meio a minha caminhada cristã e no mesmo instante meu coração se encheu de alegria e minha alma se renovou no Senhor. Que coisa tremenda é ver a mão do Senhor agindo através de nossa vida, porem o Senhor me fez lembrar de um texto que Paulo fala aos coríntios sobre a necessidade de vivermos uma vida cristã coerente com nossa conduta: 2 Coríntios 3.13   “E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.” Foi neste momento que comecei a refletir de como corremos o risco de viver uma vida de aparência e de como o Espírito Santo fica impedido de se manifestar em nossas vidas.
PRECISAMOS TIRAR O VÉU!
Existe um perigo rondando nossas vidas nestes dias, precisamos estar atentos para não cairmos no erro de querer viver a vida cristã de aparências, presos a experiências do passado. Não podemos mais viver com um véu em nossas vidas, pois o véu esconde ou encobre a nossa verdadeira situação, ou tentar disfarçar as verdadeiras atitudes de nossa alma. Eu sei que são importantes as experiências que vivemos no passado, são marcas em nossas vidas, Moisés estava tentando passar uma imagem que na verdade não existia mais, ele estava tentando fazer as pessoas ver nele algo que por baixo do véu não existia mais.
Houve um momento na vida de Moisés em que Deus se revelou e ele foi cheio da glória do Senhor, foi um tempo glorioso em sua vida, quando ele desceu do monte o seu rosto estava brilhando. O fulgor da glória do Senhor resplandecia em sua face. A glória de Deus estava estampada em seu rosto e ninguém podia olhar para ele por causa do intenso brilho de sua face. Então Moisés colocou um véu sobre seu rosto, para que as pessoas pudessem se aproximar dele. Porem com o tempo, o brilho da glória do Senhor foi desvanecendo e acabando. Mas Moisés não tirou o véu, ele não queria que as pessoas soubessem que a manifestação da glória do Senhor tinha sido transitória e o seu rosto não brilhasse mais. Não podemos viver demonstrando ser uma coisa que na verdade não somos.  O véu disfarça, esconde e separa. Muitas vezes nós também tentamos esconder nosso fracasso espiritual, nossa mornidão, nossa vida sem oração e leitura da palavra. A vida cristã deve ser um continuo remover do véu. Assim como Moisés escondeu sua glória apagada através do véu, assim também escondemos quem nós somos atrás de experiências do passado, sem perceber estamos colocando um véu em nossas vidas. E hoje, em Cristo precisamos remover todo véu de nossas vidas.
Existe o véu da piedade e Paulo nos ensinando sobre a doutrina da nova graça, diz que podemos ser ousados e não agir como Moisés, que pôs um véu sobre a face para que as pessoas não percebessem que a glória do Senhor não brilhava mais em sua vida. Houve um momento na vida de Moisés que ele percebeu que a glória do Senhor não brilhava mais, ele não precisava mais usar o véu, podia ser ele mesmo em meio aos irmãos, porém ele continuou, ele não queria que soubessem que a glória de Deus não brilhava mais. Muitas vezes somos parecidos com Moisés. Tentamos impressionar as pessoas com uma espiritualidade que não temos. Aparentamos ser mais crentes e mais piedosos do que realmente somos. Para ostentar essa pretensa espiritualidade, colocamos um véu da piedade e usamos um linguajar cheio de chavões espirituais, nossos lábios proclamam muitas palavras bonitas, mas nosso coração esta longe de Deus. Em meio aos irmãos fazemos orações cheias de emoção, mas em secreto nosso coração está vazio e seco.
Ananias e Safira, usando o véu da piedade, porém com o desejo do aplauso humano, entregaram uma oferta aos pés dos apóstolos, mas com uma mentira no coração. O verdadeiro desejo de seus corações não era os necessitados e com o coração longe de Deus ousaram mentir para o Espírito Santo. Como podemos querer o derramamento do Espírito Santo se não nos consagrarmos a Ele? Precisamos ter sede de Deus, buscar de todo o coração.
Deus quer derramar do seu Espírito constantemente em nossas vidas!  
“Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes; e brotarão como a erva, como salgueiros junto às correntes das águas.” (Isaías 44.3-4).   
O derramamento do Espírito Santo é uma promessa de Deus para nós! Deus prometeu derramar o seu Espírito sobre nós. Quando Deus promete, Ele cumpre, pois Ele vela por cumprir Sua palavra (Jeremias 1.12). Por isso, amados, precisamos desejar constantemente a presença do Espírito Santo em nós. A água vem sobre o sedento, e as torrentes sobre a terra seca. Quando tivermos sede de Deus como a terra seca anseia por água, então experimentaremos o derramamento em nossas vidas. Se quisermos ver o agir de Deus em nós, precisamos buscar, desejar ardentemente a manifestação da glória do Pai em nossas vidas. Concluindo, o agir de Deus em nós produz resultados extraordinários! Os dois textos que lemos confirmam esta verdade: Isaías 44.4 diz que frutos serão colhidos através desta disposição de nosso coração: “...e brotarão como a erva, como salgueiros junto às correntes das águas.” e 2 coríntios 3.17-18 diz:  “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”
Quando o Espírito Santo age através de nós coisas extraordinárias acontecem, passamos a ser cheios do Espírito Santo, então falamos, vivemos e demonstramos a gloria de Deus em nós!