"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Não duvide creia!


“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias...” Eclesiastes 12.1.
Vivemos dias difíceis, não temos paciência de esperar, queremos que as coisas aconteçam rapidamente. Estamos estressados, com as emoções à flor da pele, e nunca temos tempo para nada. Os relacionamentos ficam de lado, pois há muito trabalho. A vida passa voando, e não notamos.
Mas nós fomos criados para algo maior do que o trabalho. Somos muito mais do que aquilo que fazemos! Como viveríamos se soubéssemos que teríamos somente mais um mês de vida? 
Se concentrarmos o olhar sobre nossa saúde espiritual, colocando o nosso relacionamento com Deus em primeiro lugar, ele mesmo reorganizará todas as demais áreas. Nossa vida mudará de rumo e estaremos construindo um legado que permanecerá. Jesus disse: “Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (João 15.5). Podemos acumular souvenires, troféus ou legado. Souvenires são os primeiros a ir para o lixo em uma mudança de casa. Troféus ficarão em uma estante, mas perderão a importância. Mas legado é aquilo que deixamos na vida e para o futuro de toda uma geração. Qual é o legado que você deixará? Qual é a mensagem que você tem imprimido em seus relacionamentos? Qual é a imagem que seus familiares e amigos têm de você? Você já parou e meditou nisso?

A verdadeira sabedoria


“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2.8).
Marcos, um estudante, começou o novo ano letivo com uma nova matéria no currículo: filosofia. Muito comunicativo, Marcos participava das aulas com entusiasmo. Certa noite comentou sobre isso no jantar. Seus pais lhe mostraram os limites da filosofia e lhe deram conselhos:
·        É claro que é importante que você aprenda a construir uma reflexão estruturada, a fim de não ser guiado somente pelos seus sentimentos.
·        Não espere demais da filosofia, porque de pergunta em pergunta, no final o que resta são mais dúvidas que certezas. Em vez de encontrar a verdade, você terá de se contentar com o que os filósofos pensaram para comparar com as convicções que você mesmo tem.
·        Mediante a reflexão não podemos sair de nosso limitado horizonte humano nem transcendê-lo. Necessitamos de uma revelação para termos um relacionamento com Deus. Então o conhecimento de Deus vai inundar a totalidade do nosso ser: os pensamentos, consciência e atos.
      A verdadeira sabedoria não se obtém apenas pela reflexão. Certamente temos de refletir sobre as coisas, mas antes de tudo precisamos conhecer o que Deus revela em Sua Palavra e crer no que está revelado. E uma das coisas que está escrito é que “o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9.10), e que a sabedoria dos homens é “terrena, animal e diabólica” (Tiago 3.15).

A marca de Barnabé


“José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação)” (Atos 4.36). Ele nasceu José, mas por causa de sua vida marcada pelo amor e cuidado com os demais, ganhou o apelido de Filho da consolação. Os apóstolos observaram sua maneira de viver e viram que Barnabé era altruísta, e não egoísta. Toda vez que nos deparamos com Barnabé no Novo Testamento, ele está encorajando alguém. Em Atos 4.37, ele encoraja outros com a oferta obtida com a venda de uma propriedade sua. Vemos também Barnabé encorajando seu amigo Paulo. Quando Paulo veio a Jerusalém após sua conversão, os santos tinham medo dele, Barnabé foi o único que o aceitou e o levou aos apóstolos (Atos 9.26-30). Os dois formaram uma equipe que viajou junta milhares de quilômetros a serviço do Senhor.
Barnabé também agiu da mesma forma quando seu sobrinho, João Marcos (Colossenses 4.10), que viajava com Barnabé e Paulo na primeira viagem missionária deles, resolveu deixá-los no meio da missão (Atos 13.1-3). Mais tarde Barnabé quis lhe dar uma segunda chance, mas Paulo recusou terminantemente a ideia. Então Barnabé tomou Marcos e partiu em outra direção (Atos 15.36-41). Diz-se que “Paulo teve a aprovação dos irmãos, mas Barnabé conquistou o veredito da História”. Barnabé se tornou mentor de João Marcos, o qual, por sua vez, um verdadeiro servo de Cristo (Colossenses 4.10-11). Tanto que o próprio Paulo mais tarde instrui Timóteo: “Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério” (2 Timóteo 4.11). Marcos falhou gravemente, e a pergunta de Paulo foi “o que ele pode fazer pela obra?” no entanto, a atitude de Barnabé foi “o que eu posso fazer por ele?” Se você recebesse um apelido dos que lhe conhecem, qual seria? Qual marca você tem deixado na vida das pessoas?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A falta de perdão nos deixa ansiosos!


A ansiedade é um pensamento errado e um sentimento errado que alimentamos a respeito de circunstancias, de pessoas e das coisas. A ansiedade é a falta de confiança na proteção e cuidado de Deus.
A FALTA DE PERDÃO QUEBRA A HARMONIA NOS RELACIONAMENTOS!
A ansiedade é o resultado de relacionamentos quebrados. Como existem pessoas carregando culpas e feridas em sua alma, se tornando prisioneiras da amargura, pois os relacionamentos estão quebrados. Por isso, a ansiedade é o resultado de olharmos para os problemas, em vez de olharmos para Deus. É quando olhamos para os perigos e situações a nossa volta e deixamos de olhar para Jesus que tudo governa, nos tornamos ansiosos.
Não podemos esquecer que este texto que Paulo trata da ansiedade (Filipenses 4), esta inserido no contexto da quebra do relacionamento de duas irmãs. Paulo falando acerca do relacionamento de Evódia e Síntique, nos ensina que o desacordo entre os irmãos, não importando a natureza da questão, quebra a comunhão e a unidade. A ansiedade causa um aperto no intimo (com um nó na garganta). A palavra ansiedade traz a ideia de estrangulamento. Ficar ansioso é como estar sufocado. Quando ficamos ansiosos perdemos o equilíbrio (Emocional, físico e espiritual). Deixa-me explicar isso, quando estamos ansiosos a nossa esperança nos puxam em uma direção, mas nossos temores nos puxam para o sentido contrario e assim, ficamos divididos: “Será que Deus está ouvindo minha oração?” E por estarmos ansiosos deixamos de acreditar no livramento do Senhor, pois acabamos naturalmente antecipando os problemas. Sofremos antecipadamente. O problema ainda não aconteceu, mas já estamos sofrendo. A ansiedade esgota as nossas forças e rouba a nossa fé. A ansiedade é a incapacidade de crer que Deus está no controle, pois ela ocupa o nosso coração e tira o nosso olhar de Jesus, para fixá-lo na grandeza de nossos problemas.
A ORAÇÃO É O REMÉDIO QUE DEUS NOS DEU PARA VENCERMOS A ANSIEDADE!
Não podemos guardar magoas, pois perdoar é liberar a ação do Espírito Santo em nossa vida, para que Deus possa curar todas as feridas emocionais que temos no coração. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças...” (Filipenses 4.6). Pela oração, a paz de Deus ocupa o lugar que antes a ansiedade tomava conta. A oração aquieta o nosso coração e muda a nossa forma de ver as coisas ao nosso redor. Pela oração confiamos a Deus nossas aflições e angustias e Ele nos dá a paz, pois a ansiedade é um pensamento errado e um sentimento errado, por isso a paz de Deus guarda nossa mente e coração: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.7). 
A PAZ DE DEUS É UMA BENÇÃO QUE RECEBEMOS DO SENHOR
Pela oração a paz de Deus ocupa o lugar que antes a ansiedade tomava conta. A oração aquieta o nosso interior e muda as circunstâncias ao nosso redor.
· A paz que recebemos é divina e não humana (vs.7). E a paz de Deus...”  É a paz de Deus e não a ausência de problemas. A verdadeira paz não é encontrada no pensamento positivo, nem na ausência de conflitos, ou em ter bons sentimentos. Ela procede do fato de sabermos que Deus está no controle de todas as coisas;
· A paz de Deus ultrapassa a compreensão humana (vs.7). “...que excede todo o entendimento...” A paz vai além de nossas compreensões.
· A paz de Deus nos preserva e nos guarda (vs.7). “...guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”  Guardar aqui traz a ideia de um soldado que constantemente está a nosso redor nos protegendo e guardando. A paz de Deus é como um exercito, que nos guarda de sentimentos e temores errados que tanto nos rodeiam. Paulo estava dizendo aos Filipenses que a paz de Deus guarda o nosso coração e nossa mente. A paz nos impedirá que a angustia, que tanto nos oprime, ocupe o nosso coração (que é o manancial da vida – Pv 4.23). Guardara também nossos pensamentos de toda vontade e sentimentos errados.
     Quando nos tornamos homens e mulheres de fé e oração, a paz de Deus nos refugia em suas fortalezas onde ninguém poderá nos arrancar. E o nome desta fortaleza é Jesus Cristo!
      Concluindo, todo pensamento errado nos leva a um comportamento errado que termina nos levando a sentimentos errados. Por isso devemos levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo! “Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor.”

sábado, 2 de novembro de 2013

A graça de Deus no casamento

Estive este final de semana ministrando em um jantar de casais com os irmãos em Americana, foi um tempo maravilhoso de comunhão e unidade entre os casais. Gostaria de compartilhar com vocês a mensagem que foi compartilhada.

“Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.  E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.” (Isaías 5.1-2).  
No texto de Isaías podemos ver um poema de amor que revela o prazer que Deus tem por seu povo. Temos recebido de Deus um testemunho para levarmos as nações: Ser luz para as nações. Este texto lança luz para um tema tão importante nestes dias: “A família.”
No evangelho de Mateus Jesus cita este texto de Isaías 5, mas o que me deixa intrigado é que ele usa a figura de um pai de família para descrever o dono da vinha: “Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a com um muro, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre...” (Mateus 21.33 - Versão: Almeida revista e corrigida).  
Neste texto vemos um bom exemplo que precisamos trazer para nossas vidas: O de cuidarmos de nosso relacionamento familiar como um viticultor cuida de sua vinha. Pois, o bom sinal da vinha são os frutos. Vemos que este pai de família cercou com muros para protegê-la, construiu um lagar para extrair de seus frutos o melhor vinho e principalmente construiu uma torre de vigia. Gostaria de compartilhar sobre estes três pontos muito importantes para nossa vida familiar: 1. Cerca, 2. Lagar e 3. Torre.
1. Cerca à Sacerdócio
Cerca fala de proteção, cuidado, provisão. A família é uma instituição divina e sendo assim, Deus é o edificador. As instruções para edificar uma família sólida emanam da palavra de Deus. Ignorar ou mudar essas instruções é por em risco a saúde e a estabilidade da família.
A Bíblia nos ensina que Deus colocou o homem como cabeça na família, o fez sacerdote. Ser cabeça, entretanto, não nos torna autoritários, pois o padrão de liderança do homem não é o domínio pela força, mas da liderança pelo exemplo. O cuidado mutuo santifica a relação, pois o amor sendo ministrado na família protege e os livra de muitas tentações e perigos. É um muro que protege.  
2. Lagar à Comunicação
É necessário haver uma comunicação sadia entre o casal para ter um relacionamento de comunhão, respeito e amor. Quem ama, declara que ama. Quem ama, tem tempo para ouvir a pessoa amada. A comunicação é o oxigênio que possibilita a família respirar.
O lagar é o local onde se tira o melhor da uva, é o local onde a uva é pisoteada, espremida e revela o seu melhor. Não há casamento sem tensões e conflitos, por isso é necessário haver investimento, renuncia, pois não há ambiente melhor para exercitarmos o perdão. O perdão é a cura das memórias amargas. É a faxina da mente, a assepsia da alma. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
3. Torre à Oração
Vida espiritual, vida oração juntos, discernimento, ver os buracos no muro. A vida de oração do casal os protege de muitas armadilhas. Pois cria um ambiente onde ambos se abençoam espiritualmente. É necessário restaurarmos nosso altar de oração, nossa torre de vigia, onde um influencia a vida espiritual do outro, juntos se guardam e se protegem das ciladas do inimigo.
Uma vida de oração cria laços de amor onde encontramos, lealdade, fidelidade e perdão constantes. Pedro falando sobre isso em 1Pe 3.7 nos diz: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.”
Concluindo, sua família é o maior patrimônio que você possui. Não podemos ser uma benção para o mundo se não formos exemplo em nossas casas. O que somos no lar é o que refletimos no mundo. Precisamos rever constantemente nossos conceitos e valores e ter coragem para mudar, por isso é importante construirmos muros de proteção, um lagar, para extrairmos o melhor de nossas vidas e mantermos sempre acesas a chama da oração em nossas vidas e buscarmos o melhor de Deus para nossa casa!
Para a glória do Pai,
Americana, 01/11/2013
Chico

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Graça de Deus


Nos textos de: 1 Co 15.9-10; 2 Co 6.1-3 e Tito 2.11-14, vemos que a graça de Deus concedida não pode se tornar vã ou recebida em vão. A palavra e vão, no original tem o sentido de ineficácia, vazia de ação e conteúdo, estéril, inútil e sem efeito prático. O texto de Tito corrobora e atesta sobre a eficácia da graça. O objetivo deste estudo é demonstrar a operacionalidade da graça e sua eficácia sobre três aspectos: A graça de Deus é salvadora, transformadora e comissionadora.
I. GRAÇA SALVADORA, TRANSFORMADORA E COMISSIONADORA NA VIDA E MINISTÉRIO DE PAULO.
A graça de Deus salvadora, transformadora e comissionadora na vida de Paulo:
1 Co 15.9-10: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.”
1) A experiência de Paulo serve de paradigma para nós cristãos. Alias ele nos exorta a isso (1Co 11.1), a salvação, portanto, não se limita a experiência inicial quando a recebemos o perdão de nossos pecados, isto é, a justificação. Somos exortados a esperar e crescer na graça que nos esta sendo trazida na revelação de Jesus Cristo (1Pe 1.13 e  2Pe 3.18).
2) Paulo foi um perseguidor da igreja (1Co 15.9), agora porem, da testemunho da operacionalidade da graça. Ao dizer pela graça de Deus sou o que sou ele traduz os três aspectos da graça: Foi salvo, sendo que ele era transformado sendo o que ele é e comissionado em sua condição de apostolo. Acrescenta ainda, a eficácia da graça em sua vida dizendo que ela não se tornou vã com os sentidos dados na introdução, antes ele trabalhou mais do que todos os apóstolos (1Co 15.10). 
II. A GRAÇA DE DEUS SALVADORA, TRANSFORMADORA E COMISSIONADORA EM NOSSA VIDA E MINISTÉRIO.
2 Co 6.1-2:  “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus  (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação).”
Tito 2.11-14: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.”
1. A salvação pela graça nos tira do mundo, ou seja, do sistema onde satanás governa por ser ele o príncipe deste mundo (Jo 12.31), porem, a uma continuidade na operação desta graça através da qual Deus tira o mundo de dentro de nós (sua influencias, heranças, hábitos, costumes, carnalidade, vaidade, prostituição, idolatria, imoralidade, mentalidade, familiaridade, etc.), aqui somos transformados gradativa e paulatinamente a imagem de Jesus (2Co 3.18). É nesta condição propriamente dita que somos enviados a proclamar as virtudes daquele que nos trasladou do império das trevas para o reino do Filho do Seu amor e nos tornou testemunhas das virtudes de Deus (Cl 1.13; 1Pe 2.9).
2. Nossa experiência (2 Co 6.1-3), somos salvos pela graça de Deus que se manifestou salvadora a todos os homens (2 Co 6.2 e Tito 2.11).
3. Nos tornamos cooperadores de Deus (2 Co 6.1), Deus não somente nos salva, mas nos transforma para sermos participantes em relação a outros da mesma obra que Ele realiza em nós e através de nós.
No texto de Tito vemos esta ordem sequencial: Salvação, transformação e comissionamento. A graça de Deus salvadora (Tt 2.11) tem sua continuidade no processo educativo de nos transformar para viver no presente século de maneira sensata, justa e piedosa que é a condição de nossa bendita esperança da segunda vinda de Jesus Cristo em glória. No versículo 14 temos os dois aspectos acima mencionados, mas o terceiro aspecto, ou seja, o comissionamento através de sermos zelosos de boas obras. Atentemos para esses três aspectos no verso 14: a) O qual a si mesmo se deu por nos para remir de toda iniquidade à Salvação; b) E purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu à Transformação; e, c) zeloso de boas obras à comissionamento.
CONCLUSÃO:
1. Devemos nos afastar de toda proposta de graça que enfraquece uma vida comprometida com Cristo, Sua igreja e missão.
2. Jesus continua derramando graça à Jo 1.16:Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.”
3. Não devemos de maneira alguma transformar a graça de Deus em licenciosidade para uma vida pecaminosa e descomprometida com o senhorio de Jesus Cristo à Judas 1.4: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”  
Finalmente devemos ter em mente que a graça de Deus é libertadora, transformadora e nos torna testemunhas desta operacionalidade por meio de nosso Senhor Jesus Cristo e pela ação do Espírito Santo (Rm 6.14-15 e Rm 8.1-5).