"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Qual é a impressão que nós temos deixado?


“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.” (2Reis 4.9).
Hoje pela manhã ao fazer o meu devocional, me deparei com este texto de segundo Reis. E algumas perguntas me surgiram: Que impressão Eliseu causou a esta importante moradora de Suném? Pois o texto deixa claro que o profeta não tinha realizado nenhum milagre na casa desta mulher, inclusive Eliseu não havia proferido nenhuma palavra profética naquela casa, muito menos alguma revelação da parte de Deus a família. Ele simplesmente passava por onde esta família podiam vê-lo e partilhavam o pão. Eles não o conheciam, não tinham visto seus feitos, porém, esta mulher disse a seu marido: “Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.
O que me impacta no que esta mulher diz a seu marido é que não foi nada o que Eliseu disse ou fez que causou essa impressão, mas o que ele era. Quando Eliseu chegava, ela sentia a presença de Deus com ele!
O que as pessoas sentem em relação a nós? Todos nós deixamos algum tipo de impressão. E essas impressões indicam o que?
Que somos inteligentes?
Que somos talentosos?
Que nós somos importantes?
Que somos generosos?
Sabe amados, as visitas de Eliseu a esta família de Suném, estava deixando um efeito visível: “Elas deixavam naquela casa uma impressão do próprio Deus!”      
Qual é a impressão que temos deixado nas pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia? 

domingo, 12 de abril de 2015

A essência da igreja!


"Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros." (2 Tm 2.1-2).
Paulo destaca a Timóteo que o exercício do ministério exige uma força sobrenatural: "tu pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus."  Como nos dias de Paulo, vivemos dias difíceis, há um verdadeiro peso sobre nós que a cultura marxista e humanista tem colocado como conduta de vida. Porém num cenário tão cinzento, Timóteo, que era jovem, tímido e doente, não poderia permanecer firme sem uma capacitação da graça. Diante deste ensino de Paulo dois pontos se destacam:
1. A essência da igreja (um povo sacerdotal): Vemos no verso 1 a essência da igreja."Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus." Paulo chama Timóteo de meu filho, mostrando assim um vínculo formado de família. Aqui me surgiu algumas perguntas? A quem eu tenho como filho? E quem cuida de mim como um pai? Paulo mostra a Timóteo (seu filho na fé) que a essência da igreja é uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus (Rm 8.28-30). Porém, ele deixa claro a Timóteo (seu filho) que a graça não está nele e nem na igreja, está em Cristo Jesus. Não há vida cristã vitoriosa sem poder sobrenatural. Esse poder não vem da terra, mas do céu. Não vem dos talentos humanos, mas da graça de Cristo Jesus!
2. A forma de se viver a essência (a estrutura):  Como podemos aprender no verso 2: "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros." Não basta termos somente um conhecimento intelectual do evangelho, o evangelho precisa também ser transmitido com diligência e fidelidade. A melhor maneira de preservar o evangelho é transmiti-lo. Paulo estava ensinando a Timóteo que é exatamente deste ensino que ele precisava instruir outros, numa cadeia constante. Porém, Paulo coloca duas condições a serem seguidas:
a. Fidelidade
b. Capacidade de ensinar.
Alguns são fiéis, porém não são capazes de transmitir o que receberam aos seus ouvintes. Outros têm capacidade de ensinar, mas não são fiéis na fé e no serviço. Como discípulos de Cristo devemos ver em nós um vínculo de duas gerações. O que quero dizer com isso? Bem, é simples. Nós não recebemos a fé somente, mas o dever de transmiti-la! Receber a fé, é um privilégio, porém, transmiti-la é nossa responsabilidade. A tocha do evangelho precisa ser passada de geração em geração, sem se apagar!
Concluindo, só poderemos viver a essência da igreja quando a mensagem e o mensageiro estiverem em sintonia, pois a vida de quem entrega a mensagem precisa estar em sintonia com a mensagem anunciada. A vida de quem anuncia o evangelho do reino precisa ser alimentada pelo que está anunciando. Se fortalecer na mensagem do evangelho. Jesus disse minha comida é fazer a vontade de meu Pai! (João 4.34: "Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra."). Por isso, amados irmãos, precisamos anunciar o evangelho de Cristo, pois a melhor maneira de preserva-lo é transmitindo as pessoas, fazendo discípulos, glorificando a Cristo!
Completando a Sua obra!