"Cristãos na teoria nem sempre são
discípulos na prática"



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Semeadura e Colheita


“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6.7).  
Quando iniciamos em um novo trabalho ou em um projeto, ou mudamos para uma casa nova, ou qualquer mudança que possamos ter em nossa vida, temos novos sonhos e desafios. É tempo de investimento e semeadura. A vida é feita de escolhas e decisões. Se fizermos escolhas erradas e tomarmos a direção errada, nos distanciaremos do alvo de Deus para nossa vida. Se fizermos uma semeadura errada, no campo errado, faremos também uma colheita errada.  A Lei da Semeadura e da Colheita é universal. Colhemos o que semeamos e colhemos mais do que plantamos. Gostaria de destacar alguns princípios  importantes para nossa reflexão, que este verso de Gálatas nos ensina:
A Semeadura exige de nós um tempo de preparação
Antes de semear um campo, o agricultor prepara o terreno. Quando lançamos a preciosa semente sem preparar a terra, sem primeiro arar, será desastroso o nosso trabalho. Na parábola do semeador, Jesus diz que o semeador lançou a semente a beira do caminho, no chão batido e sem umidade. A semente não penetrou na terra e, por isso, as aves dos céus vieram e comeram-na. Lançou também a semente entre as pedras, a semente até nasceu, mas, por falta de cuidados, se secou. De igual forma, semeou no meio dos espinhos e a semente, ao nascer, foi sufocada e não produziu frutos. Apenas a semente que foi lançada em uma terra preparada e cuidada, frutificou a trinta, a sessenta e a cem por um (Mateus 13.3-9).
Nós somos os semeadores e também o campo a ser semeado. O campo onde a preciosa semente é lançada. Precisamos preparar o nosso coração para receber essa divina semente!    
A Semeadura exige de nós esforço e sacrifício
O salmista diz em seu poema que quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com jubilo trazendo os seus feixes. Muitas vezes devemos umedecer o solo duro com nossas lagrimas (Salmos 126). 
Semear não é coisa fácil. Exige preparo, esforço, dedicação e sacrifício.
Para semear, precisamos sair do nosso comodismo. As vezes, nessa semeadura encontramos todo tipo de resistência. Podemos ver isso na explicação da parábola do semeador. Quando Jesus diz que a semente foi atacada pelos seres espirituais, racionais e irracionais. O diabo, os homens, as aves, os espinhos e as pedras conspiram contra a boa semente. O diabo rouba, os homens pisam, as aves arrebatam, os espinhos laceram e as pedras sufocam e ferem a preciosa semente (Mateus 13.18-23). É por isso que a semeadura, muitas vezes, arranca lagrimas de nossos olhos. Porém, o semeador não desiste por causa do sacrifício da semeadura, ele sai andando e chorando enquanto semeia, na confiança de que a colheita é certa, abundante e feliz. 
A semeadura determina a colheita
Colhemos o que semeamos. A colheita é da mesma natureza da semeadura. Aquilo que o homem semear, isto também colherá.
Quem semeia amizade, colhe afeto!
Quem semeia amor, colhe simpatia!
Quem semeia bondade, colhe misericórdia!
Quem semeia no Espírito, do Espírito colhe vida eterna, mas quem semeia na carne, da carne colhe corrupção.
Não podemos colher figos de espinheiros. A colheita não é apenas da mesma natureza da semeadura, mas também mais numerosa que a semeadura. Quem muito semeia, com abundância ceifará.
Quem semeia ventos, colhe tempestade (Provérbios 22.8). A semeadura é apenas um vento, mas a colheita é uma tempestade! Nossas palavras e ações são sementes que se multiplicam para o bem ou para o mal. Precisamos ser criteriosos na escolha das sementes. Que tipo de semente devemos semear em nossa vida, em nossa família e como discípulos de Cristo? Que tipo de semeadura teremos em nossos estudos, em nossos relacionamentos e em nosso trabalho?
Como será nossa semeadura em nossa vida espiritual?
Concluindo:
Que Deus nos ajude a semearmos com alegria e com abundância no campo certo, usando as sementes certas, para colhermos os frutos certos. Nós somos a lavoura de Deus e Ele espera de nós muitos frutos, pois é assim que Ele é glorificado! “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer...”(João 17.4).